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Nosso lema você já conhece: é matar a cobra e mostrar a cobra morta. Olha aí a faixa anunciando a Semana do Trânsito amarrada em duas árvores na esquina da rua São Paulo com a av. Capitão Índio Bandeira. A causa é nobre, mas os meios não justificam os fins. A semana do trânsito já acabou faz tempo e a faixa continua ali. Parece que fazem de propósito, só para provocar as árvores. Também, árvore não vota, não faz greve nem joga ovo choco nas autoridades...
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O ex-prefeito de Campo Mourão e hoje ministro do STJ, Mílton Luiz Pereira, proferiu palestra ontem à noite no Cies. Falou sobre um assunto "fora de moda": ética. A certa altura, chegou a dizer que os advogados que se formam para advogar, ficam, mas aqueles que saem da faculdade falando em ficar rico, logo têm que fugir da comarca. Foi o ministro quem falou, hein?...
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Ao abrir a palestra, o ministro do STJ se disse emocionado ao ver a bandeira de Campo Mourão. Lembrou que ela foi criada em sua adminstração (1964/67), mas que não foi escolhida por ele ou qualquer outro membro de sua equipe e sim pela população através de um plebiscito. Plebiscito? Ih, não foi isso que a Câmara andou negando há poucos dias em Campo Mourão?...
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Bem humorado, Mílton Luiz Pereira contou que demorou 30 anos para ler um livro. Tudo porque ele sempre reservava esse mesmo livro para ser lido durante as viagens de avião. Só que daí, um vem e conversa daqui, outro conversa dali, e nada do livro ser lido. Assim foram-se 30 longos anos. Viu, quem mandou não ficar na prefeitura de Campo Mourão?...
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Segundo o ex-prefeito, o professor Egydio Martello (autor da letra do Hino de Campo Mourão, lembra?) é ainda mais azarado do que ele, porque viaja de ônibus. Certa vez, contou Pereira, Martello chegou a comprar as duas poltronas para ver se conseguia ler. Que leitura, que nada! Apareceu uma mulher com uma criança no colo pedindo o lugar. Martello não só cedeu o lugar como ficou embalando a criança a viagem inteira. Nã-na nenê, que a cuca vem pegar...
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Em homenagem a Mílton Luiz Pereira, o Cies montou uma exposição com fotos relembrando o período em que o ministro do STJ foi prefeito de Campo Mourão, nos anos 60. Uma das fotos mostrava o então prefeito assinando um convênio de desenvolvimento do município. As más línguas não perdoaram. Saíram dizendo que esse convênio não foi cumprido até hoje...
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Para quem ficou na dúvida, é bom esclarecer. O ministro Mílton Luiz Pereira que esteve ontem ministrando palestra no Cies é, sim, o mesmo Mílton Luiz Pereira que dá nome ao maior conjunto habitacional de Campo Mourão, na saída para Goioerê. Isso é fato. Só é bom tomar cuidado para não sair chamando o ex-prefeito de "Cohapar" por aí...
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O auditório da Fecilcam ficou superlotado ontem à noite na sessão solene da Câmara de Vereadores para a entrega dos títulos de cidadania honorária aos ex-prefeitos Renato Fernandes Silva (1973/77) e José Pochapski (1983/88). Mas foi uma superlotação mesmo. Cerca de 30 pessoas tiveram que ficar do lado de fora. Ah, mas reclamar do que se lá estava mais fresquinho, tinha café, podia-se fumar e ainda falar mal dos outros?...
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Quem não pôde entrar no auditório para ver a sessão solene teve que se conformar fazendo fofocas do lado de fora. Aí, surgiu até uma idéia: que a sessões solenes poderiam ser realizadas em obras dos ex-prefeitos. O título de Renato Fernandes Silva, por exemplo, seria entregue em reunião no Ginásio Belin Carolo. Já o do professor José Pochapski, que maldade, poderia sair na capela mortuária...
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Por falar em Ginásio Belin Carolo, não falem perto do diretor do Cefet, Jorge Cândido, que o Ginasião ficou abandonado depois de ser repassado à instituição de ensino. Cândido diz que a obra nunca teve uma manutenção adequada e que, por isso, apresenta problemas estruturais graves. Ah, nada que uns três homens de confiança de Bin Laden não possam resolver...
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Para quem sonha em ver o velho Ginasião de volta à ativa, uma má notícia. Segundo o professor Jorge Cândido, o trabalho de restauração exige uma técnica tão especializada, mas tão especializada, que dá para contar nos dedos de uma mão quantas empresas no País estão aptas a realizá-la. Agora imagine o preço desse conserto. Ih, pensando bem, o ginásio do Lar Paraná até que está bonzinho...
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A ausência sentida na sessão solene de ontem à noite foi do ex-vereador Celso Ferrari. Foi ele que em 1995 sugeriu a entrega dos títulos aos dois ex-prefeitos. O presidente da Câmara, Izael Skowronski (PPS), disse que não cabia a ele enviar convite ao ex-vereador, mas disse que Ferrari foi convidado pessoalmente por José Pochapski. Também, tinham que fazer a sessão justo na Fecilcam, onde Ferrari disputou a presidência com Waldemar Ibba?...
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Era tanta gente ontem superlotando o auditório da Fecilcam, mas tanta gente, que a certa altura a única maneira pensada de se conseguir um lugarzinho na platéia era ao estilo "binladista". Ou seja: jogando um pozinho branco pelo ambiente e gritando: "Olha o antraz!". Antigamente se conseguiu um lugarzinho a mais usando Rexona. Mas isso é do tempo do romantismo...
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A Brascan Energética realiza hoje à noite, no Parque do Lago, o jantar de lançamento das obras da Usina Hidrelétria de Salto Natal. Ela será construída no rio Mourão, a poucos quilômetros da Usina Mourão. Só nem adianta sonhar com um novo Lago Azul. A hidrelétrica será mais potente que a atual, mas o lago será bem pequenininho. Ah, como diria Pollyanna, pelo menos se tiver que demolir as casas de suas margens o prejuízo será menor...
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A seleção de futsal de Campo Mourão chegou estar vencendo Cascavel por 1 a 0, ontem à noite, pelas semifinais dos Jogos Abertos de Toledo. Mas foi só para assanhar a gente. No final, vitória cascavelense por 5 a 2. Com isso a decisão, hoje à tarde, será entre Cascavel e Maringá. Campo Mourão ainda disputa o bronze contra Toledo. Ah, ganhar dos donos da casa é mais gostoso...
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BOCA SANTA comentou ontem que se quiser disputar a eleição de deputado no ano que vem o prefeito Tauillo Tezelli (PPS) terá que renunciar o mandato em abril. Verdade. Renúncia, no entanto, é mais comum do que se imagina na história de Campo Mourão. Em 54 anos, cinco prefeitos já renunciaram o mandato. Curiosamente, depois que surgiu a figura do vice-prefeito, ninguém mais renunciou. Olha a "responsa", hein Getulinho?...
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Espero que não sejam as torres gêmeas de Nova York".
Mílton Luiz Pereira, ministro do STJ e ex-prefeito de Campo Mourão, ontem à noite, ao ser informado pela direção do Cies que a palestra dele construiu um verdadeiro edifício para a instituição.