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COM FOGO NÃO SE BRINCA...
Não se fala outra coisa em Engenheiro Beltrão: o vereador Wilson Rotta (PMDB) botou fogo na própria casa no final de semana, no distrito de Ivailândia. A afirmação foi feita pela própria mulher dele, Lucimar Messias, em queixa registrada na polícia. A casa, de madeira, foi totalmente destruída. Salvou-se apenas uma máquina de lavar roupas e uma piscina infantil. A mulher disse à polícia que Rotta chegou bêbado e tacou fogo no sofá usando álcool. Ontem, porém, familiares já davam uma versão diferente: diziam que foi um acidente e que o fogo começou numa vela utilizada por causa da falta de energia elétrica. Ih, no final ainda vão “descobrir” que foi um raio e culpar São Pedro...
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O debate entre os candidatos a deputado federal de Campo Mourão, realizado ontem à noite pela TV Carajás, foi bem mais picante que o encontro dos “estaduáveis”, na semana passada. Desde o primeiro bloco, eles trataram de cutucar uns aos outros na hora das perguntas de candidato para candidato. As provocações também voltaram nas considerações finais. Tanto é assim que o momento mais ameno do debate foi na hora das perguntas dos jornalistas. Ah, tinha que ter bloco pro pessoal dar uma respirada, ué...
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O candidato de Maringá, Valdomiro Meger, que queria porque queria participar, acabou não aparendo e sua cadeira ficou vazia (foto). Sorte dele. Já tinham conseguido um verdadeiro dossiê para atacar Meger. Descobriram até que a empresa que ele diz ter em Campo Mourão não está em seu nome. Isso sem falar no resgate daquela história do Meger pianista do Congresso. Aliás, o deputável alegou problemas no vôo. Ah, vá ver o pára-quedas não abriu...
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Se no debate dos “estaduáveis” o joguinho de compadre ficou entre os dois candidatos do PT, ontem o sono apareceu no bloco das perguntas da imprensa. Pudera. A pergunta da rádio Humaitá caiu justo para Valdete Rodrigues, o dono da emissora. Aí, já viu! Já a pergunta da Colméia caiu para Douglas Fabrício, o candidato do dono da rádio. Zzzzzzzzz!..
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Diferente do debate anterior, desta vez os candidatos usaram e abusaram do direito de falar seus números e pedir voto aos telespectadores. Só Octávio Rocha se manteve discreto nesse quesito. Douglas Fabrício grudou seu número no paletó que parecia um adesivo de Itu. Edoel Rocha foi além: imprimiu no computador um “numerozão” dele e ficava mostrando para as câmeras. Ah, na pior das hipóteses serve de palpite pro jogo do bicho...
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Mas nem só de momentos picantes viveu o debate no bloco das perguntas de candidato para candidato. Edoel Rocha e Octácio Rocha trocaram seda nas perguntas que se fizeram. Um dava parabéns para o outro e ambos se agradeciam. Como o amor é lindo! Também, os dois são da mesma coligação, fazem a mesma dobradinha e têm até o mesmo sobrenome...
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Os federáveis Edoel Rocha e Douglas Fabrício (foto) passaram boa parte do debate discutindo sobre empregadas domésticas. Edoel prometendo implantar o seguro desemprego à categoria e, Douglas, dizendo que essa lei já existe. Pobre domésticas, não entenderam nada. E, cá entre nós: Odair José que se cuide. Estão querendo tirar a coroa dele...
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O encontro dos deputáveis ontem parecia debate de gente grante. A cada intervalo, era uma correria danada de assessores para dar suas dicas. Douglas era o mais assessorado. Tinha a ajuda da mulher Dorlizete, de Sidnei Jardim, da secretária Ricardina Dias e de mais gente. Já Valdete era o menos assessorado. O máximo que recebeu do assessor Luiz Carlos Cavalheri foi uma balinha de hortelã...
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Aliás, dois detalhes: a prefeitura mandou seu “estafe” para dar uma mãozinha a Douglas porque temia que ele não estivesse tão preparado quanto Edson Battilani para defender eventuais ataques à administração municipal. Outra coisa: apesar de Edoel ser quem mais defendeu Nélson Tureck, o assessor do deputado, Wilson Santana, dava uma mãozinha ao chefe licenciado do DER. Mas nem assim, doutor Octávio?...
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Que discurso por voto regional, que nada! Dois candidatos admitiram durante o debate que contam com apoiamentos de outras regiões do Estado. Octávio Rocha teria a colaboração de “amigos” do DER e, Douglas Fabrício, de “companheiros” do Sebrae. Segundo eles, apoio não se recusa e não há nada de errado em alcançar vôos maiores. Engraçado, é bem isso que os pára-quedistas que pulam por aqui falam...
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Valdete Rodrigues e Octávio Rocha (foto)também trocaram suas cutucadinhas mútuas. Logo na primeira pergunta Valdete foi perguntando a Octávio se ele achava justo ter direito a uma licença remunerada no DER para ser candidato. Putz! Octávio não se abateve. Disse que não é ele, “ainda”, quem faz as leis. Imagine se os dois não andassem subindo nos mesmos palanques por aí...
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Campo Mourão registrou no domingo o quarto homicídio em oito dias. Nada mal para quem vinha tendo uma média de um assassinato por dia. A última vítima é Ildefonso Francisco de Oliveira, 51, morto a pauladas no Lar Paraná. Aliás, pela média de setembro, hoje é dia de matarem mais um. E nem adianta ficar em casa, porque tem gente sendo retirada do lar para ser executada...
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Essa é pitoresca. Ademir Edson de Souza, de Mamborê, foi preso no final de semana quando dormia dentro do Fiat 147 que acabara de roubar. Ele parou o carro às margens da BR-369 e puxou o ronco. Prisão em flagrante! Detalhe: Souza tinha roubado o carro do próprio vizinho depois de vir com dele de carona até Campo Mourão. Viu, como o crime também cansa?...
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Em tempo: essa história do vereador Wilson Rotta (Engenheiro Beltrão) ter colocado fogo na própria casa ainda vai dar o que falar. A polícia deve abrir inquérito a respeito e se isso for confirmado, Rotta pode pegar de 4 a 8 anos de cadeia. Isso sem contar que a Câmara já estuda a possibilidade de abrir um processo por falta de decoro. Hummm, pra quem já teve o mandato cassado uma vez...
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Nanico - Custou caro a Rubens Bueno a última pesquisa Ibope que o derrubou de 2% para 1% na corrida pelo Palácio Iguaçu. Na série de entrevistas iniciada ontem pelo “PR TV” (Globo), Bueno nem foi convidado. Ô gente insensível!...
Por atacado - Tá virando moda em Campo Mourão. Ladrões agora deram para arrombar carros por atacado em garagens de prédios. As última vítima foi o edifício Claima: cinco carros arrombados. Ah, é só contratar um guarda que ainda gera emprego…
Gari - Ao ver o local do comício de Rubens Bueno ainda sujo no domingo à tarde, o secretário Sidnei Jardim não quis arriscar. Para evitar a multa de R$ 70, ele mesmo deu uma limpada na área. Olha que a Engelétrica acaba contratando, hein?...
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“(Sobre a polêmica da demolição da paróquia de madeira de Nova Cantu) Quem sabe a antiga Igreja de Campo Mourão da década de 40 (também de madeira), que foi demolida para dar lugar a Catedral de hoje, também fosse preservada se existisse a “Boca Santa” naquela época? Hoje só podemos vê-la em fotos. Mas dos males o menor, ao menos fotógrafos já existiam”.
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“Tenho certeza que vou fazer uma votação expressiva e surpreendente”.
Eda Slomp (PV), empresária em Campo Mourão e candidata ao Senado, em entrevista ao “Jornal do Estado”, de Curitiba.