• Prefeitura explica aditivo no Parque do Lago

    A prefeitura de Campo Mourão se manifestou sobre o auditivo das obras no Parque do Lago.

    Diz que foi necessário em razão de alterações substanciais no projeto inicial com novas exigências de órgãos ambientais.

    “Exigências essas que, uma vez não cumpridas, acarretaria no embargo da obra”, desta a nota.

    O aditivo deixou a obra R$ 4.5 milhão mais cara. 

    Com isso, o total do investimento será cerca de R$ 13,9 milhões. 

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    Veja na íntegra

    SOBRE O ADITIVO DAS OBRAS NO PARQUE DO LAGO

    O aditivo foi necessário em razão de alterações substanciais no projeto inicial com novas exigências de órgãos ambientais. Exigências essas que, uma vez não cumpridas, acarretaria no embargo da obra.

    - Entre as alterações estão o estudo hidrológico da obra passando o Tempo de Retorno de Chuva Critica (TR) de 50 anos para 100 anos. Tal alteração foi feita para evitar situações como as chuvas críticas da tragédia natural ocorrida no Rio Grande do Sul. Isso alterou o projeto da travessia, que tinha previsto 2 aduelas, passando para 5 aduelas de concreto na barragem, o que gerou aumento da largura do canal trapezoidal de 10 para 21 metros em sua base.

    - Outro fator a considerar é a batimetria, que foi realizada em 2021. Como passaram 3 anos para início efetivo da obra, aumenta o volume de sedimentos que deverá ser removido do lago e a disposição deles dentro da obra.

    - Além disso, os caminhos de serviços foram projetados de forma inadequada no projeto inicial, o que resultou até em tombamento de caminhão, por isso foi necessário redimensionar para garantir segurança no trabalho de limpeza do Lago. Além disso, foi constatada ausência de caminho de serviço para execução da limpeza da Bacia de Retenção situada a montante da barragem.

    - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem Estar Animal participou da reunião com os órgãos ambientais (IAT) e Ministério Público Estadual (MPE), onde foram apresentadas as novas exigências;

     - O projeto de estudo hidrológico, barragem, aduelas, dique e canal foi desenvolvido pela engenheira Leoni Del Pra, contratada pelo município.

    - O projeto de desassoreamento do Lago foi do engenheiro Renato Suchekido.

blz.com.br
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